Compra-se a cópia de um filme, hoje, em DVD, mais barata do que um livro. (Por isso os cinemas fecham). Um disco, um CD simples ou MP3 com vários CDs, muito mais barato ainda. (Em breve, as lojas de discos fecharão também...)
E nessa história de copiar, de piratear, de falsificar produtos da indústria cultural, o livro, como sempre, "o pobre livro", ainda sai perdendo. Ainda é artigo de luxo. Três reais já pagam a cópia-pirata de um CD de sucesso recém-lançado. E todo mundo quer ouvir. E a cópia-pirata de um DVD não custa mais do que cinco reais : todo mundo quer ver. A cópia de um livro, com 100 páginas, no mínimo, não sai por menos de 7 reais. E poucos querem ler. Mas assim mesmo as cópias dos livros servem muito bem nas escolas e nas universidades da vida que têm, bem desenvolvidos, os seus centros de reprografia e as quase espetaculares cópias geradas por fotocopiadoras cada vez mais sofisticadas.
A "indústria" pirata das fotocópias, que nasceu muito antes do que a indústria pirata dos CDs e DVDs, muito bem instalada com os seus tentáculos em escolas públicas e privadas, inclusive em centros universitários, é igualmente caso de polícia e de justiça. Ou não é pirataria e crime a cópia de um livro sem autorização da editora e ou dos autores ?
O que se sabe é que as poderosas indústrias dos DVDs - ligadas diretamente às produtoras multinacionais de cinema - e dos CDs - que, igualmente, representam as multinacionais gravadoras musicais -, têm investido seriamente contra a pirataria internacional que impõe astronômicos prejuízos aos seus setores. A conta é em bilhões de dólares. Polícias estaduais e federal, no Brasil e em vários países, têm se comprometido com esse combate. A organização criminosa é muito bem montada e articulada e o crime continua à luz do dia em qualquer cidade brasileira e do planeta.
Mas ninguém diz nada - os autores, os editores, as autoridades - e a própria Imprensa silencia, sobre a pirataria de livros. O pobre, inimaginável, inútil e sub-produto cultural LIVRO nem parece que é objeto de pirataria, todos os dias, em qualquer escola ou centro universitário brasileiro. Esse é um grande e vergonhoso crime. É por isso que editar livro no Brasil é uma aventura suicida : melhor abrir um bar (ou uma fotocopiadora) do que uma livraria. Ninguém abre mais livraria no território brasileiro (muitas já fecharam, sem choro nem vela, e as que ainda resistem não estão livres dessa tragédia). O resultado desse desestímulo à produção e à circulação da produção editorial brasileira todos já conhecem : uma estatística imoral de milhões de analfabetos e um vergonhoso papel cultural na América Latina. Todos sabem que o Brasil inteiro tem menos livrarias do que a cidade de Buenos Aires, capital da Argentina. (JUAREIZ CORREYA).
E nessa história de copiar, de piratear, de falsificar produtos da indústria cultural, o livro, como sempre, "o pobre livro", ainda sai perdendo. Ainda é artigo de luxo. Três reais já pagam a cópia-pirata de um CD de sucesso recém-lançado. E todo mundo quer ouvir. E a cópia-pirata de um DVD não custa mais do que cinco reais : todo mundo quer ver. A cópia de um livro, com 100 páginas, no mínimo, não sai por menos de 7 reais. E poucos querem ler. Mas assim mesmo as cópias dos livros servem muito bem nas escolas e nas universidades da vida que têm, bem desenvolvidos, os seus centros de reprografia e as quase espetaculares cópias geradas por fotocopiadoras cada vez mais sofisticadas.
A "indústria" pirata das fotocópias, que nasceu muito antes do que a indústria pirata dos CDs e DVDs, muito bem instalada com os seus tentáculos em escolas públicas e privadas, inclusive em centros universitários, é igualmente caso de polícia e de justiça. Ou não é pirataria e crime a cópia de um livro sem autorização da editora e ou dos autores ?
O que se sabe é que as poderosas indústrias dos DVDs - ligadas diretamente às produtoras multinacionais de cinema - e dos CDs - que, igualmente, representam as multinacionais gravadoras musicais -, têm investido seriamente contra a pirataria internacional que impõe astronômicos prejuízos aos seus setores. A conta é em bilhões de dólares. Polícias estaduais e federal, no Brasil e em vários países, têm se comprometido com esse combate. A organização criminosa é muito bem montada e articulada e o crime continua à luz do dia em qualquer cidade brasileira e do planeta.
Mas ninguém diz nada - os autores, os editores, as autoridades - e a própria Imprensa silencia, sobre a pirataria de livros. O pobre, inimaginável, inútil e sub-produto cultural LIVRO nem parece que é objeto de pirataria, todos os dias, em qualquer escola ou centro universitário brasileiro. Esse é um grande e vergonhoso crime. É por isso que editar livro no Brasil é uma aventura suicida : melhor abrir um bar (ou uma fotocopiadora) do que uma livraria. Ninguém abre mais livraria no território brasileiro (muitas já fecharam, sem choro nem vela, e as que ainda resistem não estão livres dessa tragédia). O resultado desse desestímulo à produção e à circulação da produção editorial brasileira todos já conhecem : uma estatística imoral de milhões de analfabetos e um vergonhoso papel cultural na América Latina. Todos sabem que o Brasil inteiro tem menos livrarias do que a cidade de Buenos Aires, capital da Argentina. (JUAREIZ CORREYA).
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