EDUARDO ALVES DA COSTA, O AUTOR DO POEMA "NO CAMINHO, COM MAIAKOVSKI", CONTINUA INJUSTIÇADO






     O poeta pernambucano Ramos Sobrinho envia este email (25 de maio/ 2014) :

     "Comprei, na Praça do Sebo, à livreira amiga de Melquisedeque e de Liedo, um livro editado no Ceará (Fortaleza): POESIA EM CENA, organizado por Ana Thaís Feitosa.  Pois bom, como diria uma certa personagem de Chico Anísio / Graciliano, tá lá aquela aberração do poema atribuído a Maiakovski, com o nome "Despertar é Preciso".  É um pequeno trecho, acho mesmo que é má-fé. (Na primeira noite eles se aproximam / e roubam uma flor / do nosso jardim...)  Vou escrever agora mesmo para a editora de Eduardo Alves da Costa.    


     Como escrevi ao poeta amigo de Olinda, dá para entender que a desgraça continua...  Essa aberração identificada por Ramos Sobrinho é uma espécie de maldição que persegue o poeta brasileiro Eduardo Alves da Costa, autor do poema "No Caminho, com Maiakovski".

     Em janeiro de 2008 publiquei, na Revista CONTINENTE (Companhia Editora de Pernambuco - CEPE, Recife, PE, número 85) - www.revistacontinente.com.br -, um artigo intitulado "O poema que Maiakovski não escreveu", justamente sobre esse tipo de problema que é inexplicavelmente jornalístico, literário, editorial e cultural.  Passa pela má fé denunciada pelo poeta Ramos Sobrinho e chega à grosseira ignorância literária de gente graúda, graduada e conceituada como é o caso, agora, da organizadora da antologia cearense já citada.  

     O equívoco (ainda) persiste em torno do poema de Eduardo Alves da Costa atribuído ao poeta russo indevidamente.  

     No artigo publicado na Revista CONTINENTE, escrevi :

     "A Editora Nova Fronteira, do Rio de Janeiro, ao publicar a poesia reunida de Eduardo Alves da Costa, em 1985, com o título geral NO CAMINHO, COM MAIAKOVSKI, transcreveu os versos iniciais (que é a única parte conhecida do poema) com esta nota explicativa : 
     "A autoria deste poema tem sido atribuída, por equívoco, ao poeta russo Vladimir Maiakovski. O poema foi escrito por Eduardo Alves da Costa, em 1964." 

(JUAREIZ CORREYA) 

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