"Americanto Amar América" : quadrinhos em quadros de Roberto Portella

Os 16 desenhos da quadrinização do meu poema Americanto Amar América estão expostos, em quadros, desta sexta-feira, dia 18, até a próxima quinta-feira, dia 24 /setembro, no Gabinete Português de Leitura de Pernambuco ( Rua Imperador Pedro II, 290, Santo Antonio, Recife, PE). Na abertura da exposição, apresento uma palestra sobre esse conjunto de desenhos de Roberto Portella e sobre o meu livro AMERICANTO AMAR AMÉRICA E OUTROS POEMAS DO SÉCULO 20, que será lançado em março do próximo ano. Os quadrinhos de Roberto Portella constituem um conjunto de 16 belos quadros que serão apresentados, em outras exposições, em Igarassu e Olinda (outubro), Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Garanhuns (novembro), Vitória de Santo Antão e Caruaru (dezembro). Em março, a Panamérica Nordestal Editora lançará o livro AMERICANTO AMAR AMÉRICA, com a reprodução dos quadrinhos/quadros de Roberto Portella, no Recife e em Palmares (minha terra natal) e, durante o ano, ocorrerão outros lançamentos em João Pessoa, Natal, Fortaleza, Maceió, Salvador e São Paulo.
O poema Americanto foi quadrinizado por Roberto Portella, no Recife, no ano de 1982, seis meses após o lançamento da sua segunda edição (AMERICANTO AMAR AMÉRICA, Nordestal Editora, Recife, 1982), cuja primeira edição foi lançada no Recife em 1975. O artista plástico recifense me surpreendeu, ao me presentear a sua obra inédita (as 16 pranchas originais) como quem está se livrando de uma espécie de maldição/condenação : "Tome, é tudo seu. Finalmente consegui me livrar disso", disse ele, referindo-se ao poema, que o obrigara a produzir aqueles desenhos como se ele estivesse possuído, visto que não conseguia pensar em outra coisa, nem fazer mais nada, e sequer dormir direito.
O resultado da criação de Roberto Portella sobre o meu poema foi apresentado em um álbum, coeditado pela Edições Bagaço e Nordestal Editora, no Recife, em 1993. E assim registrou a sua publicação, no DIÁRIO DE PERNAMBUCO, em junho de 1993, o poeta e crítico de arte pernambucano Paulo Azevedo Chaves :
"Lançado em 1975, com selo da Nordestal Editora, Americanto Amar América, de Juareiz Correya, foi quadrinizado, na década passada, por Roberto Portella. O resultado dessa parceria é uma produção inédita na história editorial brasileira. Com efeito, pela primeira vez um poema é editado em livro, sob a forma de quadrinhos, em nosso País.
O álbum reproduz 16 pranchas concebidas pelo artista plástico recifense, nelas a imagem plástica não desmerecendo a força lírica e a expressão sensual dos versos do poeta palmarense, antes enriquecendo-se de uma visão própria, igualmente lírica e plena de sensualidade." (JUAREIZ CORREYA)

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