A toda hora, milhões de moscas comem porcaria :
não faço o mesmo.
Apago a TV-lixo, abro um livro,
cuido das árvores,
protejo os animais,
cuido dos rios, açudes,
cidades, estradas, praças, ruas...
Trato a Terra com respeito,
pois é Nosso Lar,
replanto as árvores que ajudo
a destruir com meu consumismo insensato,
trato os seres humanos como espíritos,
os animais como gente.
(Pensemos nestas coisas, rápido,
a Vida tem pressa,
pois ninguém fabrica Água
e 2013 poderá ser muito pior)
(Olinda, 31 / outubro / 2012)
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Email do poeta, contista e sociólogo pernambucano José Ramos Sobrinho :
"Novamente a grande estiagem prolongada : a seca. Há 40 anos houve uma
muito cruel, só que esta é mais devastadora. Seis municípios da zona da mata
já estão em plena miséria : os usineiros fizeram sua parte, destruindo as
reservas, as matas ciliares, os rios, os gravetos, os animais... E querem dinheiro
a fundo perdido para recompor as suas rendas. No agreste e sertão
a mentalidade é a mesma, do grande proprietário ao médio e pequeno, este,
coitado... Mando-lhe um texto como sugestão do nosso Grito de Alerta,
protesto, sugestões, participação. Devemos mandá-lo aos quatros ventos
da Terra, Planeta Azul. "
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