"Qual o tipo de conversação que o jornalismo procura ter ou tem tido nas redes sociais ? Já comentei em outras ocasiões que o jornalismo não sabe utilizar o Twitter e que blogs e jornalismo são canais complementares, não conflitantes. Mas, em um cenário macro, como anda o jornalismo em uma era tomada por redes digitais conectadas que dão voz e vez a centenas de milhões de possíveis contribuintes e coladoradores ?
O jornalismo não deve estar nas redes sociais, mas sim fazer parte de todo um contexto mais complexo e estruturado. O jornalismo deve ser ser, em redes sociais, estruturado em um formato que não fique aquém do mínimo esperado pelos usuários e consumidores de informação. Prova disso é a lentidão que a imprensa possui em relatar fatos que nasceram dentro do ambiente digital. Reportar algo dias depois não faz o menor sentido e, pior, só reposiciona a afirmação de que o jornalismo está perdendo o bonde da era digital.
O PRIMEIRO PASSO
PARA USAR REDES SOCIAIS
É SER SOCIÁVEL
Não é novidade para ninguém que qualquer um pode ser um - bom - produtor de conteúdo nas redes sociais. Também não é novidade alguma a rapidez e instantaneidade com que a internet trabalha. Quer usar redes sociais ? Então seja sociável nas redes. Não há espaço para um jornalismo tardio e que ainda procura se posicionar diferentemente dos usuários que lá estão. Sim, sem conversa o jornalismo - e os jornalistas - será engolido pela camada social digital que aflora e se solidifica cada dia mais.
É inadmissível um jornalismo que se propõe a fazer parte das redes sociais e pede colaboração dos usuários, mas quando um fato ocorre no universo digital sempre é o último a saber ou, pior, ainda tem a velha postura de chamar os leitores de "repórteres cidadãos", mas no momento da publicação classifica todos como "cinegrafistas amadores" ou "usuários afirmam", sem dar a devida credibilidade e o respeito merecidos." (Por CLEYTON CARLOS no Blog Mídia 8).
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Transcrito do Blog do CURSO DE ECOMMERCE
(http://www.cursodeecommerce.com.br/blog)
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