"Galeria Reciclada Cepe"
apresenta trabalhos do artista plástico
Júlio Gonçalves
Pela primeira vez a CEPE EDITORA terá estande na maior feira de artesanato da América Latina, onde exibirá peças produzidas com resíduos de sua indústria gráfica.
Transformar resíduos sólidos em algo produtivo é o grande desafio do mundo contemporâneo. A indústria gráfica, por exemplo, gera uma quantidade considerável de papel triturado resultante da máquina encadernadora. Na CEPE, esse suposto "lixo" virou obra de arte graças à adição de cola e de muita criatividade para modelar esculturas e painéis.
Assim nasceu a Galeria Reciclada Cepe, que agora expõe os trabalhos resultantes da iniciativa pioneira da gráfica pernambucana no Brasil na 19a. edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (FENEARTE), de 4 a 15 de julho, no Centro de Convenções. Trata-se da primeira participação da CEPE no evento, onde terá um espaço de 37 metros quadrados, ocupados por cerca de 16 peças.
O criador do acervo é o superintendente de produção gráfica, Júlio Gonçalves, que começou a colocar a mão na massa, literalmente, em março do ano passado. "A partir do momento em que tomei contato com o resíduo da máquina encadernadora, comecei a fazer testes com ele para ver no que poderia dar", conta Júlio, artista autodidata autor de esculturas, painéis e peças utilitárias (bandejas, fruteiras), inspirado em pássaros, peixes, flores e figuras totêmicas. No repertório dos suportes para criação também entram o papelão das embalagens, madeirites, rolos de fita durex e até vasilhames de detergente.
Para executar as obras, feitas no ateliê-laboratório dentro da CEPE, Júlio conta com a ajuda do auxiliar de acabamento gráfico Sílvio Capistrano, e Lígia Régis, da equipe do Diário Oficial.
O próximo passo é transmitir o conhecimento a comunidades e criar uma fonte de renda a partir dos resíduos. Ao ver o resultado, quem sabe outras indústrias não se animam a fazer o mesmo ?
- Texto de CAROLINA BOTELHO
(Assessoria de Imprensa / CEPE)
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